Em algumas noites quando se está ansioso é normal ficar mais tempo acordado. Porém, quando essa ansiedade passa a ser constante, é preciso ter mais atenção. Assim, o caso pode ser tratado no início e não evolui para uma doença do sono. Então, saiba hoje como a insônia é diagnosticada.
Ao perceber o distúrbio com mais rapidez é possível eliminar a insônia o quanto antes. Existem exames próprios e uma avaliação médica específica para analisar o problema. Com isso, entenda melhor sobre cada uma dessas formas a seguir.
4 formas para diagnosticar a insônia
Há formas indicadas para definir se uma pessoa tem ou não problemas para dormir. Em geral, é importante estar atento ao possível começo de uma insônia quando se passa mais de duas semanas com dificuldades para pegar no sono. Sendo assim, Confira como a insônia é diagnosticada!
1. Histórico médico
A forma mais comum para diagnosticar a insônia é com a ajuda do histórico médico. Ou seja, o conjunto de informações sobre as doenças, alergias e frequência de sono do paciente.
Esse documento pode ser feito a partir de um diário do sono, no qual a pessoa anotará como é seu repouso em cada noite. Além disso, a entrevista com o paciente também é uma ferramenta poderosa para o diagnóstico.
2. Polissonografia
O primeiro exame que pode detectar e levar a um tratamento para a insônia é a polissonografia. Além desse problema, ela ainda pode diagnosticar outros distúrbios do sono. Para a realização desse teste o paciente passa a noite dormindo em uma clínica especializada. Alguns sensores são dispostos pelo corpo da pessoa para a análise.
Então, no decorrer da noite é possível identificar quando a pessoa está acordada ou adormecida. Há também como perceber se ocorreram mudanças importantes na respiração, como o bloqueio total, que indica a apneia do sono, por exemplo. No exame não são utilizados objetos invasivos como agulhas, injeções ou sondas.
3. Polissonografia basal domiciliar
A polissonografia basal domiciliar tem o mesmo funcionamento que a polissonografia tradicional. A diferença é que esse exame pode ser feito em casa. Isso traz a vantagem de não haver um ambiente estranho que pode gerar mais dificuldade para pegar no sono.
O aparelho é fixado ao tórax do paciente com uma cinta apropriada. Com isso, são avaliados pontos importantes como: batimentos cardíacos, respiração e oxigenação sanguínea. Após a noite de sono basta levar o aparelho ao laboratório para que os técnicos analisem como foi o descanso em geral.
4. Latências múltiplas do sono
Esse exame ocorre antes de realizar a polissonografia basal, como critério obrigatório. Durante o procedimento o paciente pode tirar até cinco cochilos no decorrer do dia. Porém, é preciso aguardar duas horas entre cada descanso.
Dessa forma, os especialistas analisam como é a ocorrência do sono, quanto tempo demorou até surgir a sonolência, se aconteceu a insônia inicial ou de manutenção e se houve um repouso profundo ou breve.
Ao saber como a insônia é diagnosticada já não há motivos para temer o procedimento. Todas as técnicas são seguras e indolores. Então, caso suspeite de algum problema do sono, busque seu médico e solicite um exame. Apenas o especialista em saúde pode determinar se há ou não um distúrbio noturno.
Já conhecia essas formas para detectar a insônia? Deixe nos comentários qual das 4 formas você achou mais interessante.